sábado, 23 de maio de 2015

AMNÉSIA


A queda de um idoso do ferry Ivete Sangalo, ocorrida nesta semana, terá um inquérito para “apurar as causas”. E o prazo de conclusão desta perícia? Noventa dias, senhores, ou seja, TRÊS meses. Assim são os prazos para inquéritos no Brasil. Não custa lembrar que a morte de três PMs quando faziam testes físicos em Salvador teve promessa de conclusão de inquérito em prazo idêntico, há quase dois anos, e até agora nada se sabe. Apostam na proverbial memória fraca do brasileiro. Pois sim!


Nesta hora, a guarda aparece...

Nunca se viram tantos prepostos da Guarda Municipal de Salvador em ação como agora, vigiando prédios condenados dos quais os moradores foram expulsos. Normal, compreensível.
No entanto, o que espanta é constatar que, salvo nesta situação e no bairro da Barra, não se vê a Guarda Municipal fiscalizando monumentos e praças da cidade.
Podemos citar casos como praças na Pituba, na Lapinha, no Barbalho, na Cidade Baixa, em Castelo Branco etc., onde nunca aparece um guarda municipal para levar o mínimo de ordem e tranquilidade a moradores. Aliás, na Lapinha, a Guarda só aparece mesmo no Dois de Julho,  por razões que dispensam comentários...


Motoqueiros muito abusados (I)

A quantidade de motoqueiros (não podem ser chamados de motociclistas, como bem diz meu amigo Emmerson José) que invadem solenemente o sinal vermelho em Salvador é assustadora. Diria, sem medo de errar, que 90% deles não obedecem o sinal.
Isso traz riscos não só para eles, mas também para os motoristas de um modo geral. Um absurdo, mas sem qualquer fiscalização.


Motoqueiros muito abusados (II)
E por falar em motoqueiros, até quando o chamado moto táxi continuará sendo um serviço à revelia da lei, sem regulamentação alguma? Eles montam “pontos” em QUALQUER lugar da cidade, pilotam em alta velocidade e pouquíssimos são os que usam vestimenta adequada, tanto em termos estéticos como de segurança. Com a palavra, a prefeitura...

Por que foram soltos? (I)

Vira e mexe e vemos no noticiário policial informações de que Fulano de Tal, autor de algum crime, inclusive de morte, “é conhecido e já tem várias passagens pela Polícia”.
Ora, se o indivíduo já tem “passagens pela Polícia”, por que continua na rua, solto e livre para cometer mais crimes?

Por que foram soltos? (II)

Um dos casos mais recentes foi o do assassino do médico James Gold, no Rio de Janeiro.
A verdade é que no Brasil ninguém fica preso, principalmente se for um “pobre coitado” menor de 18 anos, que não tem responsabilidade criminal mas pode cometer outros tipos de crime, como eleger certo tipo de gente que faz parte da nossa (lá deles!) política. Haja!

"Polícia para quem precisa de Polícia" (Titãs)


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