
A queda de um idoso do ferry Ivete Sangalo, ocorrida nesta semana, 
terá um inquérito para “apurar as causas”. E o prazo de conclusão desta 
perícia? Noventa dias, senhores, ou seja, TRÊS meses. Assim são os 
prazos para inquéritos no Brasil. Não custa lembrar que a morte de três 
PMs quando faziam testes físicos em Salvador teve promessa de conclusão 
de inquérito em prazo idêntico, há quase dois anos, e até agora nada se 
sabe. Apostam na proverbial memória fraca do brasileiro. Pois sim!
Nesta hora, a guarda aparece...
Nunca se viram tantos prepostos da Guarda Municipal de Salvador em 
ação como agora, vigiando prédios condenados dos quais os moradores 
foram expulsos. Normal, compreensível.
No entanto, o que espanta é constatar que, salvo nesta situação e no 
bairro da Barra, não se vê a Guarda Municipal fiscalizando monumentos e 
praças da cidade.
Podemos citar casos como praças na Pituba, na Lapinha, no Barbalho, na 
Cidade Baixa, em Castelo Branco etc., onde nunca aparece um guarda 
municipal para levar o mínimo de ordem e tranquilidade a moradores. 
Aliás, na Lapinha, a Guarda só aparece mesmo no Dois de Julho,  por 
razões que dispensam comentários...
Motoqueiros muito abusados (I)
A quantidade de motoqueiros (não podem ser chamados de motociclistas,
 como bem diz meu amigo Emmerson José) que invadem solenemente o sinal 
vermelho em Salvador é assustadora. Diria, sem medo de errar, que 90% 
deles não obedecem o sinal.
Isso traz riscos não só para eles, mas também para os motoristas de um modo geral. Um absurdo, mas sem qualquer fiscalização.
Motoqueiros muito abusados (II)
E por falar em motoqueiros, até quando o chamado moto táxi continuará
 sendo um serviço à revelia da lei, sem regulamentação alguma? Eles 
montam “pontos” em QUALQUER lugar da cidade, pilotam em alta velocidade e
 pouquíssimos são os que usam vestimenta adequada, tanto em termos 
estéticos como de segurança. Com a palavra, a prefeitura...
Por que foram soltos? (I)
Vira e mexe e vemos no noticiário policial informações de que Fulano 
de Tal, autor de algum crime, inclusive de morte, “é conhecido e já tem 
várias passagens pela Polícia”.
Ora, se o indivíduo já tem “passagens pela Polícia”, por que continua na rua, solto e livre para cometer mais crimes?
Por que foram soltos? (II)
Um dos casos mais recentes foi o do assassino do médico James Gold, no Rio de Janeiro.
A verdade é que no Brasil ninguém fica preso, principalmente se for um 
“pobre coitado” menor de 18 anos, que não tem responsabilidade criminal 
mas pode cometer outros tipos de crime, como eleger certo tipo de gente 
que faz parte da nossa (lá deles!) política. Haja!
"Polícia para quem precisa de Polícia" (Titãs)
 
 
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