segunda-feira, 4 de maio de 2015

BORA BAHÊEEEAAAAA!!!!! Democracia














         No ano passado o Bahia só foi campeão estadual porque as demais equipes conseguiram ser piores que a dele. E a prova disso foi o rebaixamento, juntamente com o Vi(ce)tória para a série B do Campeonato Brasileiro. A estrutura administrativa arcaica que predomina entre os clubes brasileiros, acabou com a maioria não apenas dos clubes sociais, mas, também, das agremiações esportivas. A falta de uma legislação eficiente, que responsabilize os dirigentes dos clubes e os forcem a ressarcir os cofres das instituições que dirigem, quando houver improbidade administrativa, e, também, honrar os compromissos com o fisco e a obedecer a legislação trabalhista também está levando à bancarrota estas instituições. Junte-se a tudo isto a desonestidade dos dirigentes e ao monopólio de uma rede de televisão que programa os jogos para horários proibitivos para quem tem que acordar cedo para trabalhar, afastando assim as famílias dos estádios que hoje em dia estão cheios de bandidos disfarçados de torcedores.
A democracia implantada no Bahia, não elegeu um bom presidente no ano passado, mas os sócios souberam escolher melhor este ano e os resultados já se fazem notar fora e dentro de campo. O presidente não é mais eleito por um conselho viciado, mas sim pelos verdadeiros donos do clube, seus torcedores, eleitores e fiscais legislativos e financeiros. Trabalha bem, fica, faz besteira, vai embora. Dá-lhe Bahêa! Sempre pioneiro.

Nasceu para vencer
         Sob este lema o clube fundado em 1931 foi campeão estadual naquele mesmo ano. Viria mais tarde a ser o primeiro campeão brasileiro, vencendo uma “melhor de três” contra o poderoso Santos de Pelé e Cia. É o clube detentor de mais títulos estaduais (46), mesmo não sendo o mais antigo. É o único a ser heptacampeão baiano e o único do Nordeste a ser bi campão brasileiro. Más gestões sempre o levaram à beira da falência, mas, assim como no campo de jogo, sempre soube dar a volta por cima e sair vencedor. Para nós torcedores, que formamos uma das maiores torcidas do Brasil, o jogo só termina quando o juiz dá o apito final.


Tudo nosso, nada deles
         Este ano o Bahia não deixou nada para o Vi(ce)tória. Nem o vice-campeonato. Este ficou para o genérico, o Vi(ce)tória da Conquista. Tomamos também o vice-campeonato do Nordeste, e o rival está fora da Copa do próximo ano. Mas, como somos generosos, vamos torcer para eles na Copa do Brasil. Para que sejam, novamente, vice-campeões. Estão achando ruim por que? Bi vice da Copa do Brasil é um título inédito. Pelo menos para vocês.





Finanças
         Como todo clube brasileiro, o Bahia está endividado. Mas, sua dívida está sendo bem administrada. Junto ao governo, por exemplo, o clube parcelou a dívida e está pagando em dia as parcelas. No campo trabalhista as causas estão sendo levadas ao foro adequado e bem negociadas pelo seu competente setor jurídico. O clube tem um grande patrimônio imóvel e tem o seu maior património na sua torcida, chamada muito apropriadamente de “Nação Tricolor”. O rival arrota que tem dinheiro e os salários dos seus jogadores e funcionários está em dia. No Esporte Clube Bahia também é assim. O rival que tem dinheiro é o Esporte Clube Vitória, mas o Vitória S/A deve milhões. Isso eles não dizem. O Bahia não tem duas razões sociais. É isso aí. O Bahêa tem o trio KGB, o Vi(ce)tória tem o SPC.

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Por hoje é só que agora eu vou ali bebemorar a “Conquista” do Bahêa sobre o “Genérico”, e a derrota do Vi(ce)tória.










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