
É acintosa a omissão das autoridades de trânsito em relação a diversas 
ruas dos bairros de Santo Antônio e Barbalho nas quais circulam ônibus 
do transporte público. Nelas, veículos são estacionados em ambos os 
lados e a via ainda por cima é de MÃO DUPLA, o que gera constantes 
conflitos entre motoristas de ônibus e aqueles que dirigem outros 
veículos. Um  mínimo de fiscalização e mudanças nas normas de 
estacionamento certamente resolveriam o problema. Mas...
Não se renda àqueles que querem lhe empurrar despesas desnecessárias
A “empurroterapia” engana os incautos
Fui alinhar a direção do carro em uma loja especializada da Avenida 
Vasco da Gama. Imediatamente, um mecânico tentou convencer-me de que 
deveria escolher  o “sistema 3D”, pois “este tipo de carro seu é melhor 
alinhado nele”. Besteira. Meu “tipo de carro” é absolutamente comum e, 
na verdade, o que o funcionário queria era vender um serviço de R$ 70 em
 vez do alinhamento comum, que custa R$ 50. Claro que preferi o comum. 
Mas o volante saiu meio torto, não sei se de propósito.
A verdade é que a chamada “empurroterapia” domina os serviços prestados 
para automóveis, seja em oficinas comuns, seja nas autorizadas. Sempre 
querem lhe empurrar algo absolutamente desnecessário, mas que leva mais 
dinheiro para os cofres da empresa. E se o cidadão não ficar atento, 
acaba ingenuamente caindo nas garras dos gananciosos.
Exemplos de engodo (I)
Ainda sobre a “empurroterapia”, vejamos alguns serviços que aparecem 
na conta de uma revisão em autorizada ou são oferecidos ao consumidor: 
revisão de carroceria (absolutamente inútil se o carro ainda é 
semi-novo), limpeza de freios (uma lorota, porque os sistemas de freios 
são selados e neles não entra poeira nem lama), lubrificação dos pinos 
das portas (uma piada, já que tais pinos têm sistema permanente de 
lubrificação), além de limpeza de bicos, coisa que só deve ser feita se o
 veículo apresentar algum “sintoma”, do tipo baixa potência, falhas de 
ignição etc. Os bicos, por sua grande pressão, limpam-se a si próprios.
Exemplos de engodo (II)
Outra insistência irritante para nos tomar mais dinheiro acontece nos
 postos de abastecimento, onde quase sempre tentam “empurrar” o óleo 
mais caro, o fluido de direção hidráulica e de freio também mais 
dispendioso etc.
Aliás, quanto a esses postos vivi um exemplo recente: ao mudar o óleo do
 motor, pedi para que trocassem o filtro. E fiquei surpreso com  o custo
 total: o óleo simples (10 mil km) e o REFIL do filtro saíram por menos 
de R$ 90. Por que a surpresa? Porque, meses atrás, ao fazer a mesma 
troca, num posto “sofisticado” da Barra, cobraram R$ 240, sendo R$ 160 
somente do filtro, pois afirmaram que o refil não poderia ser trocado. 
Olho vivo, minha gente!
E por falar em postos (I)
A determinação oficial do Conselho Nacional do Petróleo – CNP para 
que todo tipo de gasolina vendida no País seja aditivada foi emitida há 
cerca de dois anos e deveria ter entrado em vigor desde 2014.
Mas nada mudou. E o próprio governo já anunciou que a aditivação geral deve ficar para 2017!
E por falar em postos (II)
Esse caso do não cumprimento da norma de aditivação geral da gasolina
 certamente tem por trás interesses econômicos, sejam da Petrobras ou 
das distribuidoras em geral.
A verdade é que os donos de veículos automotores neste país ficam à 
mercê de normas casuísticas para os combustíveis. Ora mais álcool, para 
satisfazer usineiros, ora menos álcool, para não falar na sabotagem do 
produto. Um inferno!
 
 
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