
Todos sabem que o trecho Piedade/Campo da Pólvora, na Avenida Joana 
Angélica, oferece imenso perigo de assalto e agressões (como, de resto, 
toda a cidade). No entanto, o setor da prefeitura responsável pela 
iluminação pública ignora isso solenemente. Tanto é assim que a via 
conta com iluminação em apenas um dos lados, e assim mesmo fracas e 
ultrapassadas lâmpadas de mercúrio. É a prefeitura colaborando com a 
bandidagem, não bastasse a ausência acintosa da Guarda Municipal.
"Trocaria toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates." (Steve Jobs)
A estúpida geração escrava da tecnologia e o emburrecimento da população
Em primeiro lugar, a clássica ressalva: nada tenho contra a internet,
 infindável fonte para pesquisas e instrumento de comunicação 
definitivo, e, portanto, irreversível. Todavia, abomino o exército de 
zumbis que o vício na tecnologia, e, mais que, isso, o deslumbramento 
burro com as chamadas redes sociais, criaram.
Nas ruas, absortos nas telas dos celulares, caminham exércitos de zumbis
 que se submetem  a toda sorte de riscos de acidentes para exibir um 
sorriso alvar a cada mensagem, a cada foto de comidinha em mesa de bar, a
 cada piadinha ou comentário cretino, na chamada rede.
Não existe mais diálogo entre as pessoas. Nos restaurantes, nas filas, 
nos cafés, onde quer que seja, e onde antes havia GENTE conversando com 
GENTE, todos mergulhados  nas telinhas, causando, entre outros males 
para o cérebro e a mente, sérios problemas físicos, principalmente em 
relação à coluna.
Não é à toa que esses zumbis, a maioria esmagadora da população, são 
considerados hoje como doentes. E doentes mentais, inclusive. Mas é isso
 aí: décadas, séculos, passarão até que as pessoas acordem para a 
necessidade, de novo, do contato humano, da leitura calma e serena de 
bons livros. Ou não. Pelo visto, aliás, teremos no futuro gente com 
chips no cérebro, e quem sabe hibernando em algum cubículo, viajando na 
"realidade virtual."
A pieguice da mídia (I)
Permitam-me os coleguinhas, mas não tenho papas na língua: choca-me, 
cada vez mais, a pieguice da nossa mídia, inclusive, e principalmente, a
 televisiva.
É um tal de "graças a Deus ninguém ficou ferido", "por sorte não houve 
vítimas", "apesar do susto, todo ficaram bem", "felizmente todos 
escaparam", argh!
A pieguice da mídia (II)
É óbvio que a grande maioria fica feliz quando vê pessoas escaparem 
ilesas de acidentes e sinistros diversos, mas, na minha modestíssima 
opinião, não cabe a nós, da mídia (que temos a imensa boçalidade de 
acreditar que "educamos" a opinião pública), ficar festejando isso ou 
aquilo. Basta noticiar, só isso. E que parentes, amigos e outros que não
 são próximos, por si, comemorem de acordo com sua religião ou ausência 
dela, a "sorte" dos que escaparam. Pronto!
Ainda sobre a tecnologia (I)
Só para ilustrar um pouco mais a ideia da nota principal desta 
coluna, vejam este notícia, retirada do site da Tecnovest: "Quando as 
crianças em uma escola específica do Vale do Silício falam 'apple' elas 
estão apenas se referindo a uma maçã, geralmente estão falando sobre a 
fruta. E têm muito mais motivos e estímulos para rabiscar desenhos do 
que o próprio Doodle pode sugerir."
Ainda sobre a tecnologia (II)
E conclui, a  notícia: "Parece mentira, mas é numa escola dessas, 
como a Waldorf School da Peninsula, que encontramos os filhos dos CEO’s 
das grandes empresas de tecnologia: Google, Yahoo, HP e Apple, por 
exemplo. Também não existem trabalhos para casa que necessitem utilizar 
computadores. As orientações para os professores é de as atividades 
escolares não devem ter qualquer relação com computadores, nem nas 
atividades extra-classe. Nada deve ser ensinado que necessite ser 
desenvolvido em aparelhos eletrônicos ou precisem acessar a internet." 
Completo: são as chamadas "less tech schools", ou seja, escolas sem 
tecnologia. Onde se aprende como nos bons tempos, lendo com calma, no 
papel, e RACIOCINANDO. Só isso...
 
 
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