Guerra?
Quando um país chama seus embaixadores
de volta, retirando-os de países com os quais mantém relações diplomática, essa
atitude é vista como um rompimento destas relações e, em alguns casos, uma
declaração de guerra. Não creio que países bolivarianos das Américas do Sul e
Central, que retiraram seus embaixadores do Brasil, queiram nos declarar
guerra. Mas, rompendo relações com o Brasil, só eles perdem, pois se
beneficiam, e muito, mantendo ralações diplomáticas conosco. Não nos fazem
falta e até são um peso a menos para nós.
Interesses
É triste constatar que as pessoas que
defendem essa ou aquela facção política não o faz por ideologia e sim por meros
interesses pessoais. Quem festeja o fim da Lei Rouanet, por exemplo, apenas
cospe no prato que não comeu. Quem defende a permanência da Lei, está bravo
apenas porque acabou a mamata de onde sugavam milhões a serem distribuídos para
meia dúzia de eleitos pelo governo do PT. Ninguém fala em um aperfeiçoamento da
lei para corrigir distorções e distribuir melhor as verbas. A mesquinhez é na
base do “se eu não tenho, ninguém mais pode ter”. E a Cultura que se dane.
Interesses II
Os adversários da cidade voltam a se
manifestar para atrasar as obras do BRT. Já tem deputado botando falação nas
redes sociais, já tem meia dúzia de gatos pingados querendo impedir a
realização das obras na avenida João Durval, e, pasmem, já há até quem chame o
BRT de “fraude”. Coisas do PT. Não faz nada, quando faz é um desastre, e ainda
atrapalha quem trabalha. Primeiro cobraram Plano Diretor, e a cidade tem.
Depois denunciaram desvio do projeto original. Ficou provado que não houve.
Espalharam boatos de que todas (eu disse todas) as árvores da avenida João
Durval seriam retiradas. As obras ali já estão se encerrando e poucas árvores
(algumas já prestes a cair) foram retiradas e muitas outras foram e outras
ainda serão plantadas. Pagaram até a artistas para fazer show para vagabundos
que ocuparam o canteiro de obras. Tudo foi feito para tentar desacreditar e
atrasar o projeto e impedir a sua realização, mas ficou provado, na justiça,
que estavam mentindo. O BRT vai colocar Feira de Santana na vanguarda da
mobilidade urbana junto com outras grandes e modernas cidades brasileiras.
Aliás, todas estas manobras fraudulentas foram realizadas durante a construção
dos viadutos, e eles estão aí, melhorando o transito para motoristas e
pedestres. E aí, petralhas? Quais serão suas próximas mentiras?
Cide ou CPMF?
O ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles, quer reeditar a CPMF, mas como há forte resistência, ele pode optar
pelo aumento da Cide, o imposto sobre combustíveis. Verdadeiro “pau de dois
bicos” para o cidadão. Se volta a CPMF ele vai pagar imposto sobre qualquer
movimentação financeira. Se aumenta a Cide, sobem os preços dos combustíveis e
traz a reboque uma cascata de aumentos em produtos transportados e passagens de
transportes coletivos. Em suma: “Nóis tamo é lascado!”
Jogos de azar
Auxiliares próximos do presidente Temer
estão sugerindo-lhe a legalização de todos os jogos clandestinos praticados
hoje no País sem render qualquer benefício para os cofres públicos. São bingos,
cassinos, jogo do bicho, caça-níqueis, etc., que apesar de proibidos são
praticados clandestinamente em todo território nacional. Dizem que o presidente
é simpático a ideia. Eu, desde que iniciei minha carreira de jornalista,
defendo não só a legalização dos jogos de azar, como do uso de drogas. Porque
entendo que tudo que é proibido é desejado (estão aí Adão e Eva que não me
deixam mentir). E a simples proibição só tem gerado monstros como os
traficantes, policiais corruptos, violência e assassinatos. Legaliza-se,
estabelece-se penas severas para quem praticar crimes sob o efeito de drogas,
acaba a corrupção, acaba a violência, o tráfico, gera emprego e renda e
impostos para o governo. No que diz respeito aos jogos, conheço muita
autoridade que não deixa de jogar seu carteado apostado ou fazer a sua
“fezinha” no jogo do bicho. E quanto às drogas, não merece o dom da vida quem
não consegue suportar as dores de viver. Viver é sempre arriscado e doloroso, e
é muito duro para quem é mole.
P.S. Os
politicamente corretos podem ficar tranquilos que isso nunca vai acontecer.
Porque quem manda nos jogos de azar está no topo dos escalões políticos.
Ônibus
Sinceramente, não sei porque é
necessária uma empresa ou mais para prestar o serviço de transporte coletivo na
cidade. Há alternativas melhores e mais práticas. Em breve vou falar sobre
isso, dando exemplos bem sucedidos em outros países.
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Por hoje é só
que agora eu vou ali ver o BRT passar sem petralhas para atrapalhar
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