
Esta
desqualificação partidária é perigosa. A transformação de partidos em
agrupamentos de saqueadores leva a uma crise de representatividade, a perda da
identificação do eleitorado, que irá a busca de outras formas de representação.
Não é a toa que na Europa já surgem movimentos apartidários, ou figuras que,
extremadas, representam um desabafo popular, mais que uma afinidade
identitária.
Ou criamos
leis que obriguem os partidos a terem alguma ordenação (o que sempre é ruim,
visto que deveria ser uma escolha política) ou passaremos por uma crise longa,
perigosa, e de progressiva desqualificação do processo político e afastamento
do eleitor.
E, isto, é um
terreno sempre pantanoso, perigoso, sujeito a aventuras, retrocessos e perdas.
Não devemos sair das ruas, se quisermos uma reforma política que, se não
regenere, ao menos melhore o sistema de representação eleitoral.
Liberdade
O princípio
especial da vida é a liberdade! Nenhum sistema, indivíduo, ou partido, que
transforme a liberdade em algo parcial ou fragmentado, e tente suprimir este
direito do cidadão em benefício próprio, tem legitimidade moral ou ética.
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