
Não contesto que a medicina seja útil a alguns homens, mas digo que ela é funesta ao gênero humano. (Jean-Jacques Rousseau)
O SUS é injusto e cruel, mas o que dizer de médicos e enfermeiros que se “adaptam” a isso?
A todo momento surgem denúncias não só de erros médicos, mas de
fraudes em freqüência ao trabalho, por exemplo, por parte dos doutores
em medicina, notadamente, claro, no serviço público. É gente que bate
ponto mas não trabalha, que dorme no plantão e não atende, ou
simplesmente não vai ao local de trabalho. Mas continua ganhando. Em
paralelo, há casos cada vez mais frequentes de enfermeiros e enfermeiras
que desdenham de pacientes ou os tratam com grosseria, para não falar
em erros na administração de medicamentos, demora no atendimento quando
chamados etc.
Nos corredores dos hospitais, aí tanto faz públicos como particulares,
esses tipos de profissionais desfilam com arrogância e ares de donos da
verdade. Devo assinalar que, é claro, isso não atinge a todos.
Tudo que digo já presenciei, tanto em Salvador como em São Paulo, tanto em hospitais públicos como privados.
Portanto, acho por bem assinalar que se o SUS, da forma como é aplicado,
é tremendamente injusto e mesmo cruel, tudo indica que alguns médicos e
enfermeiros têm assumido a “personalidade” do sistema público de saúde
do País e contribuem para a constatação de que a vida humana vale cada
vez menos aqui.
Ora, virou absurda rotina! Os bancos não ligam, porque não estão nem aí
para a segurança dos seus clientes e ganham tanto com os juros absurdos
deste país que nem se lixam por perder 200, 300 mil reais.
É a lógica massacrante de um País onde poucos e protegidíssimos
poderosos, de todas as cores e partidos, se debatem pelo poder, enquanto
a sociedade apodrece na violência e descaso generalizado. Mas não vai
mudar...
Eram solícitos, HUMANOS, dispensavam longa atenção da cada paciente,
conheciam o histórico de vida daqueles de quem tratavam e, mesmo ricos,
estavam sempre dispostos a correr à casa de algum cliente, a qualquer
hora, quando solicitados.
Mas nem por esta razão eram arrogantes ou, na melhor das hipóteses,
deixavam-se levar pelo estresse inerente à profissão para desdenhar dos
pacientes, humildes ou não. É por isso que sou nostálgico, mesmo!
Dinamite a preço de banana (I)
Decididamente, não há mesmo qualquer controle sobre a venda de
explosivos neste País. Noticia-se que a agência do Banco do Brasil de
Ubaíra, no Vale do Jiquiriçá, foi arrombada e teve caixas eletrônicos
explodidos na madrugada desta segunda-feira (2).
Dinamite a preço de banana (II)
Que se lasquem, portanto, aqueles que moram nessas pequenas cidades e
vivem o terror de tais assaltos, e os clientes que porventura estejam
próximos do banco na hora do crime.
Ainda sobre os médicos (I)
Não me esqueço – e nem teria como – o tratamento que médicos que já
cuidaram de mim, na época pediatras, e de pessoas da minha família,
cerca de 50 anos atrás.
Ainda sobre os médicos (II)
É bom lembrar ainda que muitos desses médicos eram “bem de vida”,
tinha belos automóveis (coisa difícil naquela época), ou seja, ou eram
oriundos de famílias já abastadas ou ganhavam, mesmo, um bom dinheiro
com a medicina.
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