quarta-feira, 18 de maio de 2016

CAOS

A Rua Siqueira Campos, que liga o Barbalho ao Santo Antonio, é extremamente movimentada, inclusive com passagem de ônibus. A via é mão dupla e o estacionamento é permitido em ambos os lados. Como é antiga e estreita, o trânsito e caótico, e a toda hora os ônibus travam tudo. É urgente que a Transalvador pare um pouquinho de pensar só em multar e faça modificações no local. Do jeito que está é um contra-senso absoluto. 

O melhor governo é aquele em que há o menor número de homens inúteis. (Voltaire)

População é tratada com deboche na vacinação contra a gripe no País

Temos exemplos aqui, na Bahia, tanto na capital como no interior, mas a situação se repete em todo o País: milhões de pessoas em busca da vacina contra a gripe H1N1, e boa parte delas batendo com a cara na porta nos postos. Chegam de madrugada, esperam horas por uma senha (as malditas senhas!), e depois de uma ou duas centenas serem atendidas, a vacina acaba.

Esta é mais uma situação que mostra claramente o desdém, o verdadeiro deboche para com a saúde pública no Brasil.
Enquanto a mídia aterroriza dando notícias a todo momento sobre novos casos e mortes por causa dessa gripe, e o governo chama para a vacinação, na hora H a população fica ao léu.
O pior é que até nas clínicas particulares - que, é claro, duplicaram o preço da vacina - o produto está em falta. Quando os governantes brasileiros tomarão consciência de que somos um país com mais de 200 milhões de habitantes e que é necessário muito mais para atender a todos. 
Enfim, o que se tem visto com  a vacinação atual é um espetáculo de tortura, maldade, deboche, total desdém com um povo que, pelo visto, só serve para votar (obrigatoriamente) e depois levar ferro. É demais!
Brincadeira em relação ao Grupo Carrefour, que agora é dono da rede. Mais um oligopólio. Mas previsível: lembro-me de, uns 25 anos atrás, ouvir entrevista de um economista, no Jornal Hoje (Globo), vaticinando que "dentro de mais uns 10 anos só teremos três ou quatro redes de supermercados no Brasil." Não deu outra. 
E ainda sofrem ameaças da Polícia, seguranças e até enfermeiros quando ensaiam reclamar.
Incrível! Não há dinheiro para a saúde (sic), mas sobra para contemplar políticos que, pela forma com o disputam cargos, inclusive ministérios, deixam claríssimo que pretendem locupletar-se. Como foi o governo Dilma, o governo Lula, o governo FHC...
Em pleno dia dito útil, ao meio-dia, há sempre pelo  menos 80% de mesas vazias.
A dona de um desses locais confessou-me, outro dia, que  está providenciando outra atividade, pois não tem condições de esperar Temer (hum!) resolver a crise.



Parlez-vous française?
Funcionária de uma loja do Extra em Salvador comentava, outro dia, que os funcionários agora "vão falar francês".

Ainda sobre saúde (I)
Já disse aqui e repito: esse negócio de senha para atendimento médico é de uma maldade inominável. Para cuidar da saúde, o brasileiro que não pode se tratar nos Albert Einstens da elite, tem que submeter-se a um vergonhoso sorteio, varando noites em filas humilhantes.

Ainda sobre saúde (II)
No entanto, com todo o visível caos na saúde pública, o "novo" governo já anunciou redução nas verbas do setor.

A recessão nos restaurantes
É de dar dó a situação dos restaurantes em Salvador, inclusive os mais populares, como na Barroquinha, Largo Dois de Julho etc.

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