terça-feira, 24 de maio de 2016

Pequenos trechos da “ficha criminal” de alguns daqueles que governaram, governam e pretendem governar o Brasil

  
Creio que desde os tempos de Cabral os sucessivos governos brasileiros são corruptos. Parece que mudança mesmo, só ouve com o fim da Monarquia e a proclamação da República. Isso significa que deixaram de roubar o povo os reis, príncipes, duques, condes e barões, ai passaram a nos roubar presidentes, senadores, deputados, ministros, etc.. A única diferença de 1989 para os dias atuais, é que os ladrões perderam a vergonha de ser reconhecidos como ladrões. Aliás, quanto mais ladrão mais admirado e respeitado é. E a preferência nacional é pelo que “rouba, mas faz”. Entra ano e sai ano, entra década e sai década, e aparentemente houve muitas mudanças na política brasileira. Ledo engano. Se olharmos de perto, há séculos somos roubados pelos mesmos. Morreram os antepassados, vieram os descendentes, e as poucas mudanças aconteceram quando um ladrão sem tradição familiar conseguiu entrar sorrateiramente e se infiltrar e ser aceito pela fina flor da bandidagem nacional, como o tal torneiro mecânico que virou presidente, e roubou tanto que quase levou o país à falência total. Se alguém duvida que estamos sendo roubados pelos mesmos, desde os tempos da República, basta dar uma olhada em alguns trechos das fichas criminais de alguns deles e suas ligações com os demais. Senão, vejamos:

        
Tomemos como exemplo Romero Jucá. Vejam como ele “passeia” pelos partidos políticos e se alia a qualquer um que atenda seus interesses. O sujeito participou até do último governo da ditadura militar, do General João Figueiredo, levado por ninguém menos do que Marco Maciel.
         Exonerado do Ministério do Planejamento após 12 dias de governo interino de Michel Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) também teve uma passagem relâmpago quando foi ministro pela primeira vez, de 22 de março a 21 de julho de 2005, durante o primeiro mandado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele comandou a pasta da Previdência Social e deixou o cargo desgastado por denúncias de corrupção.
         Naquele ano, Jucá foi acusado de praticar fraudes relacionadas ao estatal Basa (Banco da Amazônia). Um inquérito foi aberto no STF, após o jornal Folha de S. Paulo ter revelado que o senador e um sócio ofereceram sete fazendas fantasmas como garantia para que obtivessem um empréstimo do banco para construir um abatedouro de aves em Roraima: a empresa Frangonorte. A empresa pertenceu a Jucá entre 1994 e 1997.
O Basa também cobrava do ministro e de seu parceiro uma dívida de R$ 25 milhões do Fundo Constitucional do Norte. O dinheiro provinha de recursos públicos.
         Em novembro de 2008, o ministro do STF, Cezar Peluso, declarou a extinção da punibilidade, por prescrição da pena, do então líder do governo Lula no Senado e arquivou o processo, com a concordância do Ministério Público FederalO pedido de arquivamento foi feito pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que ainda defende Jucá, alvo de inquérito na Operação Lava Jato.
         De maio de 1986 a setembro de 1988, presidiu a Fundação Nacional do Índio (Funai), apontado por Marco Maciel, no governo de João Figueiredo. Em 1988, foi nomeado pelo então presidente da República José Sarney e aprovado pelo Senado governador do Território Federal de Roraima.  Em 1994, foi eleito senador pelo PPR. Ocupou a vice-liderança do governo do então presidente Fernando Henrique. Entre março e julho de 2005, foi ministro da Previdência Social, mas, por conduta suspeita de corrupção, com empréstimos bancários irregulares, foi exonerado poucos dias depois. Em 2006, Romero foi escolhido líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cargo que também ocupou na gestão da presidente Dilma Rousseff, sendo substituído pelo senador Eduardo Braga (PMDB do Amazonas) em 13 de março de 2012 após a pessoa indicada pela presidente para o comando da Agência Nacional de Transportes Terrestres ter seu nome rejeitado em plenário.
         Nas eleições de 2010, foi o candidato mais votado no Estado de Roraima para o Senado Federal. (o povo gosta).
         Presidiu a Funai e nos cinco primeiros meses de sua gestão, o quadro de funcionários do órgão subiu de 3 300 para 4 200: somente em Recife, sua terra natal, o escritório chegou a ter 400 funcionários, chegando a sofrer intervenções do Tribunal de Contas da União devido a irregularidades financeiras no órgão. Mesmo após deixar o cargo, continuou alvo de um processo no Superior Tribunal de Justiça, por ter autorizado ilegalmente a extração de madeira em área indígena.
         Enquanto presidente da FUNAI, Jucá foi quem mais demarcou territórios indígenas Yanomâmis, frequentemente reduzindo seus tamanhos. Jucá reduziu o tamanho do Parque Yanomami para quase 75% dos 9,4 milhões de hectares que já haviam sido aprovados pela própria FUNAI em 1985. Foi ainda durante sua presidência que todos os missionários e pessoal médico foram expulsos da área em 1987. O projeto propunha reduzir a área do parque em 2,4 milhões de hectares e dividi-lo em 19 áreas isoladas, baseadas em grupos de comunidades Yanomami. O restante da área se tornaria parques nacionais - abertos para extração de madeira e mineração. O plano foi denunciado como “genocídio” pelo bispo italiano dom Aldo Mongiano, o então bispo de Roraima.
         Em 28 de setembro de 1987, como presidente da Funai, assinou, com a Cometa, um contrato de alienação de 9.322 metros cúbicos de madeira em toras de cerejeira, ipê, mogno, angelim e cedro.

Operação Lava Jato
         Romero Jucá teve seu nome envolvido no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, nos depoimentos de colaboração com a justiça do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa.
Jucá ainda foi citado em recebimento de propina em obras de Angra 3, também investigado pela força-tarefa da Lava Jato.
         O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, autorizou a abertura de investigação contra o senador em 6 de março de 2015, tirando o sigilo do pedido de abertura de inquérito. Em 23 de maio de 2016, o jornal Folha de S. Paulo, divulgou a gravação de uma conversa entre Jucá e Sérgio Machado, da Transpetro. Em diálogos gravados em março passado, o ainda ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá sugeriu ao ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que uma “mudança” no governo federal resultaria em um pacto para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos. No mesmo dia Jucá se licenciou do cargo, e o ministro do Planejamento interino é seu vice, Dyogo Oliveira, que também está sendo investigado por corrupção, pela Operação Zelotes.

Operação Zelotes
         Em final de abril de 2016, a relatora da Operação Zelotes, ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para apurar suposto envolvimento do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do senador Romero Jucá, com a venda de emendas a medidas provisórias relacionadas ao setor automotivo editadas pelo governo federal. Renan e Jucá já são investigados em outros inquéritos da Operação Lava Jato por envolvimento com fraudes na Petrobras.
         Como se vê, não importa a ideologia e nem há programa partidário algum que leve o País ao desenvolvimento, ao crescimento e fortalecimento junto à comunidade internacional. Todos só querem o poder para roubar.  Lula, que derrubou Collor, tão logo se elegeu presidente se aliou a ele e a algumas figuras espúrias, como Paulo Maluf e José Sarney, antes, tidos como “inimigos mortais”. Aí surge o Aécio, que até então todo mundo conhecia como o “neto de Tancredo Neves” e quer ser presidente, mas é flagrado com um jatinho com toneladas de cocaína (traficante internacional?). Ainda tem a Marina Silva, santa do pau oco, e a porra louca da Heloísa Helena, todos jurando morrer de amores pelo Brasil e transpirado ares de honestidade por todos os poros. Ora, vão pentear macacos!

         Por isso que digo. Se queremos mesmo mudar alguma coisa, comecemos por tirar de cena esses políticos manjados e viciados não votando neles. Afinal, é o nosso voto que os leva ao poder. Podemos, pelo menos, tentar umas caras novas ainda não testadas. Já será uma mudança.

Nenhum comentário: