sexta-feira, 6 de maio de 2016

QUEDA LIVRE


Mais uma notícia negativa, entre as muitas dos últimos tempos, em relação à imagem do Brasil lá fora e as consequências funestas aqui dentro: a USP, Universidade de São Paulo, a mais importante do País, caiu 40 posições e não está mais entre as 100 melhores da lista da Times Higher Education.  Ou seja, eis mais uma prova de quem nós temos descido a ladeira, vertiginosamente, em termos de educação e, no caso específico de universidades, no que tange à pesquisa científica e, enfim, ao desenvolvimento de idéias de um modo geral. Tristeza...

Obrigam o povo a votar e torturam para dar o título
Filas imensas para regularizar o título de quem é obrigado a votar. Isso é democracia?
O Brasil tem o terceiro maior eleitorado do planeta, perdendo apenas para Índia e EUA. Motivo de orgulho? Nem tanto, visto que, no nosso caso, a obrigatoriedade do voto contradiz frontalmente o que se chama de “direito” de escolha. Quando você é obrigado a fazer algo, não se pode afirmar que seja um direito, já que não existe a opção de não fazer.
Pois bem. Vejamos agora como têm sido tratadas as pessoas, a totalidade dos maiores de 18 anos e parte dos menores até 16 que podem optar, quando tentam regularizar sua situação eleitoral, tirando título ou renovando, enfim, colocando-se em dia com a lei. São filas monumentais, com gente chegando de madrugada, a exemplo do que acontece para tentar atendimento médico, vacinação etc. neste país.
As autoridades costumam culpar o cidadão, dizendo que ele “deixa tudo para a última hora”. Bobagem. A verdade é que o Estado brasileiro TORTURA seus cidadãos, a despeito de tirar deles quase dois trilhões de reais em impostos por ano. Tinha que haver uma estrutura AMPLA, permanente, para atender a todos sem fila, e até mesmo no ar condicionado. Torturar pessoa em filas imensa, com espera de horas a fio, a fim de obrigá-las a “escolher” políticos e mandatários que dão como troco esse tipo de tratamento é uma crueldade sem medidas.
Povo aceita como cordeiro (I)
É preciso deixar claro que a fabulosa soma arrecadada em impostos e a monumental quantidade de funcionários públicos, neste país, não condiz de forma alguma com  o péssimo tratamento dispensado ao cidadão.
Mas, aí, eu vou e volto e digo que o cidadão também é culpado. Sim, culpado porque não reage, porque não exige nada. Por exemplo, poderia haver um boicote às eleições caso, para poder participar delas, tenhamos que nos submeter a tamanho caos. Mas...
Povo aceita como cordeiro (II)
Aliás, a maioria esmagadora do povo brasileiro continua do jeito que o diabo político gosta: alienada, conformada, anestesiada.
Só se move, e aí falo do povão mesmo, quando se trata de futebol e festa. Desse jeito, vamos continuar sofrendo eternamente, até porque quem abre a boca para se queixar, numa fila de banco, supermercado, vacina etc., é visto como “maluco”. Então, toma!
Sobre obras na Djalma Dutra (I)
Ontem, depois de iniciadas as obras e da reportagem desta Tribuna, foi que prepostos da Conder apareceram nas casas comerciais da Rua Djalma Dutra para “avisar” sobre as modificações, que certamente vão tornar ainda mais infernal o trânsito na região.
Ora, isto não é aviso. Para fazer jus ao nome, deveria ter sido feito muito antes e até mesmo a situação ser discutida com os diretamente interessados.
Sobre obras na Djalma Dutra (II)
Fica no ar uma questão: essas obras vão atingir o Largo das Sete Portas? Sim, porque aquele local, com sua péssima engenharia de trânsito, causa irritantes e diários engarrafamentos na via.
Contribui ainda para o caso a absoluta inoperância da Transalvador, que se recusa a colocar agentes de trânsito, A PÉ, de forma permanente, no trecho. Um abuso contra os contribuintes (e eleitores!).

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